De nada adiantou o presidente Bolsonaro (PL) dizer que colocaria o seu rosto no fogo pelo pastor Milton Ribeiro. A pressão sobre o escândalo de corrupção no Ministério da Educação derrubou o ministro. O caso é gravíssimo. Lideranças da Assembleia de Deus negociavam no MEC a liberação de verbas para prefeitos próximos ao governo em troca de propinas e barras de ouro. O segmento evangélico foi crucial para eleição de Bolsonaro em 2018 e pastores da Assembleia vinham se dedicando a desferir massivos ataques contra o principal rival de Bolsonaro nas eleições, o ex-presidente Lula, justamente pela corrupção que atingiu os governos do PT. Mas o mundo não gira, capota.