Se optar por deixar a Secretaria Estadual de Saúde para concorrer em outubro um mandato eletivo, o médico Geraldo Medeiros terá gravado, indiscutivelmente, o seu nome na gestão de saúde pública da Paraíba.
E aqui poderíamos somente citar a condução responsável e técnica que o braço direito de João Azevêdo teve durante toda pandemia de Covid-19, abalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com nota 10.
Mas a gestão de Medeiros foi além e, é preciso que isto seja ressaltado, por dever de ofício, já antes mesmo da crise sanitária que atingiu o mundo. Em 2019, o Estado da Paraíba voltara a realizar um transplante de coração depois de 10 anos, ou uma década.
Nesse sábado 26/3, a história voltou a ser escrita, com o primeiro transplante cardíaco em uma instituição pública de saúde da Paraíba.
O paciente beneficiado foi um homem de 60 anos, paraibano, que recebeu um novo coração de um jovem de 20 anos.
A captação do órgão foi realizada no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e o procedimento final ocorreu no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires.
Também citaria o Opera Paraíba, programa que acabou com uma fila de mais de 12 mil pessoas que esperavam por uma cirurgia, e a montagem de uma equipe extremamente técnica, com nomes como Daniel Beltrammi, Renata Nóbrega, Fernando Chagas e Jhony Bezerra.
Se realmente deixar a Secretaria de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros poderá dizer que cumpriu a missão. E que missão!