Antes de viajar a Moscou, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aconselhado pelos diplomatas a ser o mais discreto possível com relação ao litígio entre a Rússia e a Ucrânia.
Antes de Bolsonaro embarcar, os dois países estavam na iminência de iniciar uma guerra, situação que arrefeceu com o anúncio do início da retirada das tropas russas que fazem exercícios militares próximos à fronteira com a Ucrânia.
Mas, no encontro com Putin ocorrido há pouco, nas suas poucas palavras, Bolsonaro incluiu uma que pode ter interpretações diplomáticas delicadas, informa o Congresso em Foco.
Ele se declarou “solidário” à Rússia. A própria ida de Bolsonaro ao país neste momento já vinha sendo vista com reservas, e havia alertas de que poderia, por exemplo, atrapalhar as negociações que o Brasil faz para se aproximar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).