Poucos deram importância à denúncia do PSOL feita há 20 dias contra a denominada “milícia do Cabo Gilberto”. Mas a grave revelação do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, de estar sendo ameaçado de morte pode endossar o processo que ganhou sigilo na semana passada.
Naquela ocasião, o ativista político Tárcio Teixeira denunciou aos Ministérios Públicos um comando do deputado estadual bolsonarista Gilberto Silva (PSL) sobre parte da polícia militar da Paraíba.
Há 2 meses, o estado convive com um clima de insegurança depois de o parlamentar articular um movimento grevista de policiais, o que é ilegal, segundo a constituição.
Em áudios, Cabo Gilberto tem bradado que o Governo do Estado da Paraíba é inimigo da Polícia Militar, até pior que bandido, com único objetivo de inflamar a tropa em ano eleitoral.
Tiroteios em praças públicas, incêndio de ônibus e assaltos em avenidas passaram a ser comum em João Pessoa nos últimos 45 dias.
Nem mesmo os acenos do governo aos policiais militares, em recuo e apresentação de propostas, que valorizam significativamente a categoria, têm sido capazes de frear o Cabo.
Após um duro embate na semana passada, na Assembleia Legislativa da Paraíba, acerca do projeto que reduz o tempo de promoção dos praças de 10 a 7 anos, eis que Adriano Galdino, alvo de Gilberto, é alvo de ameaças de morte. Não só ele. As filhas também. A corda arrebentou!