Nenhum gol do Botafogo-PB terá a mesma emoção a partir de hoje.
Morreu Décio Freire, 57 anos, uma voz marcante do rádio esportivo da Paraíba.
Ele lutava contra um câncer no estômago.
Para quem vinha tentando se recuperar da perda precoce de Glaucio Lima para Covid, no fim de 2020, o desaparecimento de Décio é um baque pesado.
Comecei a ouvir Décio ainda menino, quando ele narrava as partidas do Belo pela Tabajara.
Tive traumas em 2006 quando Décio dizia que o camisa 10 do Botafogo, o Nem, iria cobrar qualquer falta contra o Treze.
Era mamão com a açúcar, como ele narrava.
Foi na CBN, contudo, que ele viveu seu grande momento, especialmente em 2013, com o ressurgimento do Botafogo e as conquistas do Paraibano e do Brasileiro Série D.
Narração, diga-se, que ganhou destaque nacional no quadro ‘Redação AM’, do Sportv.
Era o gol do título do Belo sobre o Juventude.
Rafael Aidar foi pra rede e Décio se eternizou assim.
