O governador João Azevêdo (Cidadania) sinalizou nesta segunda-feira (27) que não se intimida com as arruaças promovidas pelos deputados estaduais Cabo Gilberto Silva (PSL) e Walber Virgolino (Patriota) para que policiais militares deixem de trabalhar. Azevêdo afirmou que irá se reunir com “representantes legais da Polícia Militar” no dia 4 de janeiro.
Conforme o blog já vem repetindo nos últimos dias, o pano de fundo é a Lei do Sistema de Proteção Social dos Militares aprovada na semana passada pela Assembleia em projeto enviado pelo Executivo. O projeto que define os novos parâmetros da aposentadoria dos militares faz parte do pacote da reforma previdenciária do governo Bolsonaro, que eles mesmos, são defensores.
– A lei aprovada tratou da proteção social, infelizmente, algumas misturaram, estão tentando tumultuar um processo, que poderia ser mais tranquilo, mas vai resolver – respondeu o governador.
– Estou lidando com tranquilidade, as coisas estão sendo tocadas, a PM está cobrindo todas as áreas, e vamos discutir salário, bolsa, e poder, mais uma vez, mostrar que a a lei de proteção não tira direito para ativo, nem para quem está na reforma. Quem diz o contrário está mentindo.
Em 2020, o Congresso aprovou o congelamento de salários dos servidores públicos municipais, estaduais e federais e dos membros dos três Poderes até dezembro de 2021. A lei estabeleceu a compensação a estados e municípios pela perda de arrecadação provocada pela pandemia de coronavírus.