É preciso destacar a postura da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) no evento do dia: o desembarque do PDT do governo João Azevêdo.
Distantes politicamente, o filho de Lígia, o agora ex-secretário de Turismo, Gustavo Feliciano, entregou o cargo ao governador.
O próprio João destacou a conversa respeitosa que teve com Lígia e com Gustavo nesta sexta-feira (10), na Granja Santana.
O grupo de Lígia está deixando o governo sem atirar em ninguém. Soube entrar, está sabendo sair.
O que vai acontecer daqui a um ano não há como prever.
Lígia pode, realmente, ser candidata ao governo, ou voltar atrás, e se recompor com João Azevêdo, a exemplo do que já aconteceu em 2018.
Mas a família Feliciano mostrou ao seu modo, concorde ou não com o estilo, que tem decisão, e soube antecipar uma situação já estabelecida pelo próprio governador.
João deu até janeiro para aliados se definirem a respeito das eleições de 2022.
Já se pode dizer, que Lígia teve de sobra o que está faltando, por exemplo, ao senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
E não é uma questão de deixar o governo. É apenas de ter decisão.