O Treze Futebol Clube foi proibido de registrar novos jogadores junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão partiu do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8). A determinação vai até que o clube realize o pagamento integral de uma ação trabalhista impetrada por um ex-jogador, informa o site de esportes da Globo. Na ação, o ex-atleta do Galo da Borborema alega que sua carteira de trabalho só foi assinada três meses depois da data do contrato, inclusive com um valor quase sete vezes menor do que havia sido acordado entre ambos.
O novo presidente do Treze, Olavo Rodrigues, abriu na semana passada o que ele chama de “caixa de pandora” do clube e revelou ter assumido o cargo com uma dívida de R$ 15 milhões. Em apenas 12 dias de gestão, a diretoria identificou 103 processos trabalhistas, um deles envolve o Inter de Lages-SC, em que o valor já chega a R$ 7 milhões referente a contratação de Marcelinho Paraíba em 2017. Para 2022, o Galo só terá o Campeonato Paraibano para disputar e até agora só anunciou a contratação do técnico Flávio Barros, que estava sem trabalhar desde 2019.