A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou, nesta sexta 01/10, ação civil pública contra o Conselho Federal de Medicina pedindo indenização por danos morais coletivos de, no mínimo, R$ 60 milhões.
A Defensoria alega que o CFM contribuiu com as mortes causadas pela Covid-19 ao referendar o uso de cloroquina e hidroxicloroquina, medicações que são cientificamente comprovadas como ineficazes para o tratamento da doença.
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A ação também pede, em caráter liminar e urgente, que o CFM “oriente ostensivamente a comunidade médica e a população em geral” sobre a ineficácia desses dois medicamentos no tratamento da doença e ressalte a “possibilidade de infração ética dos profissionais que vierem a prescrever tal tratamento”.
A cloroquina e outras medicações sem eficácia contra a Covid-19 foram estimuladas, especialmente, pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, que sempre se valeu do aval dado pelo CFM.