Temer, Bolsonaro e a lógica de andar com um amigo feio pra se tornar bonito

Por Maurílio Júnior

Há uma máxima que para um feio se tornar bonito basta andar com um amigo ainda mais feio do que você.

É o que você fez o ex-presidente Michel Temer (MDB) ontem (9/9), o chefe do país mais rejeitado desde a redemocratização.

Ao colar em Bolsonaro e escrever a nota de reconciliação momentânea de aloprado com os Poderes, Temer se colocou na posição de menos feio, o que lhe fez por consequência como um homem quase perfeito.

O governo Bolsonaro é tão, mas tão nefasto, que a gente até esquece que foi Temer que dolarizou a gasolina, destruiu direitos trabalhistas, cortou recursos da Saúde e da Educação.

Mas perto de Bolsonaro, Temer é, realmente, um Brad Pitt.