Pedro condena para 2022 o que foi marca da campanha do pai em 2014

Por Maurílio Júnior

Para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), a eleição na Paraíba em 2022 não pode estar vinculada a disputa nacional.

Simpático a agenda bolsonarista, como já fez questão de afirmar publicamente, Pedro sabe que os aliados do presidente sofrerão uma acachapante derrota no Nordeste.

Até aí nenhum problema. Mas Pedro agora rechaça o que foi uma marca da campanha do então senador Cássio Cunha Lima (PSDB), o seu pai, ao Governo do Estado em 2014.

Naquele ano, quando acabou derrotado no segundo turno para Ricardo Coutinho (PSB), Cássio caminhou de mãos dadas com Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente.

Cássio dizia que iria ter um amigo na Presidência da República e por isso a Paraíba teria que votar nele e em Aécio e não em Dilma Rousseff (PT) e Coutinho.

Não há nenhum problema sobre o que pensa Pedro, mas ele também não pode ignorar o passado.