Quando a história contar o que estamos vivendo hoje, nós paraibanos teremos pouco – ou quase nada – para se orgulhar da representação do nosso estado em Brasília.
Com raríssimas exceções, deputados e senadores apenas assistem – quando assistem – a mais grave crise institucional do país desde a redemocratização.
Some-se a isso o silêncio em relação aos escândalos envolvendo a recusa de vacinas e a suspeita de superfaturamento na aquisições de imunizantes por parte do governo federal.
Não há de esquecermos a crise econômica, que fez tudo disparar, quase que semanalmente, causando a volta da fome em grande escalada no país.
É bem provável que boa parte da bancada seja reeleita em 2022 – em sua grande parte são parlamentares aliados do pior governo da história… para o povo, já que para o Congresso Jair Bolsonaro é o presidente que mais liberou emendas.
A conexão da bancada paraibana com as pautas de interesse da população pôde ser vista ontem, quando a Câmara dos Deputados abriu caminho para privatização dos Correios.
Sem entrar no mérito do assunto, chamo a atenção para o números de parlamentares do estado que ignoraram a sessão: 7/12.
Foi uma verdadeira “fuga” do desgaste, como se ainda fosse possível.
