política

PTB, um manicômio disfarçado de partido

Por Maurílio Júnior

Loucura!, Loucura!, Loucura. Num dia Nilvan Ferreira, presidente do PTB na Paraíba, diz que pior do que a pandemia da Covid-19 – com seus mais de 540 mil mortos somente no Brasil e empregos destruídos – é a volta da esquerda ao poder.

Vinte e quatro horas depois, o presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, não fica por baixo e mostra que mais louco é ele.

Nessa quinta (22/07), o mensaleiro apareceu em vídeo postado em grupos de WhatsApp com dois revólveres em punho, se colocando como “parte da resistência e da última trincheira da liberdade”.

Na gravação, ele parte para o ataque contra o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

“Tem que ir embora, o presidente tem que mandá-lo embora. Ele está afrontando o presidente”, diz em tom ameaçador.

“Só por cima do nosso cadáver é que vão implantar aqui um regime ateu-marxista-comunista, onde um palhaço, macaco dá ordens às pessoas e repete Marx e Mao, como esse embaixador chinês. Não me ajoelho a esse macaco chinês”, completou em tom racista.

Tanto Nilvan, um homem negro, quanto Roberto Jefferson, mergulharam na doença chamada Bolsonaro. Não há nem constrangimento pelas sandices. Mas há um manicômio disfarçado de partido.