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Ministério da Saúde admite, enfim, ineficácia do ‘kit covid’; relembre os políticos da Paraíba que bancaram as medicações

Por Maurílio Júnior

Com mais de um ano de atraso, o Ministério da Saúde admitiu finalmente em documentos enviados à CPI da Covid que medicamentos que compõem o chamado “kit covid”, amplamente defendidos por Jair Bolsonaro, são ineficazes contra o vírus.

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Na Paraíba, aliados de Bolsonaro defenderam a tese do psicopata de Brasília apesar das evidências científicas contrarias ao uso das medicações para o coronavírus.

Os exemplos mais graves, sem dúvidas, são do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), que na função do cargo em 2020, bancou a utilização das medicações, e do atual prefeito, Bruno Cunha Lima (PSD), que seguiu o aliado.

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Em João Pessoa, o radialista Nilvan Ferreira (PTB) também fez propaganda de medicamentos como a cloroquina chegando a discutir no radiofônico Correio Debate com o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros. Ferreira foi candidato à Prefeitura de João Pessoa em 2020.

Na Assembleia Legislativa da Paraíba, os deputados Gilberto Silva (PSL) e Walber Virgolino (Patriota) questionaram a Secretaria Estadual de Saúde pelo não uso do ‘kit covid’ em casos de Covid-19.

A nota do Ministério da Saúde

“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”.