escândalo da vacina

Queiroga evita falar sobre diretor que teria pressionado servidor da Saúde

Por Maurílio Júnior

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, durante agenda no Palácio da Redenção — Imagem: Maurílio Júnior

Em mais um dia de agenda em João Pessoa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou falar sobre Roberto Ferreira Dias, diretor de logística do Ministério da Saúde, apontado como um dos envolvidos no esquema da vacina Covaxin.

Segundo o servidor da Saúde, Luis Ricardo Fernandes Miranda, Roberto Dias o teria pressionado para agilizar as licenças de importação do imunizante indiano. O diretor de logística do Ministério da Saúde é uma indicação do líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR), com validação dos partidos de centro.

O autor do blog questionou Queiroga durante coletiva no Palácio da Redenção sobre a necessidade de um possível afastamento de Dias, mas o ministro da Saúde voltou a se limitar a dizer que caberá ao jurídico do ministério apurar os acontecimentos.

“Em relação a Covaxin está na análise do setor jurídico do Ministério da Saúde. Vocês sabem que existe a questão do direito administrativo, dos processos administrativos, que são discutidos na área técnico, essa não é uma ação do ministro, então precisa passar por um processo administrativo para fazer a devida apuração”.

Ao ser questionado mais uma vez sobre a situação específica do diretor, Queiroga repetiu: “Processo administrativo para apurar as responsabilidades”.

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