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O salto da Paraíba sobre a onda

Por Maurílio Júnior

João Azevêdo anunciou novos empreendimentos na área de energias renováveis. Foto: Divulgação

No malabarismo entre gerir o agravamento da pandemia com a terceira onda da Covid-19 e tocar a agenda econômica, reconheça-se que, omissão não tem feito parte do governo João Azevêdo.

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Do decreto com medidas mais rígidas, necessárias para conter o avanço do vírus, mas com ônus do ponto de vista de desagradar determinados setores, ao salto administrativo nos últimos meses.

Somente em junho, o governo lançou o início das operações da companhia aérea Azul no município de Patos, com voo diário para Recife, previsto para iniciar no dia 9 de agosto, e anunciou nesta sexta (11) um novo complexo solar de energias renováveis em Santa Luzia.

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Serão constituído por 28 usinas solares fotovoltaica de 58 megawaltz, totalizando 1.6 gigawatts de capacidade. Será o maior parque da América Latina, com esse projeto, a Paraíba será 100% munida de energia renovável.

Nesta fase serão investidos mais de R$ 4,2 bilhões com estimativa de dois mil empregos diretos, com cerca de 8 mil empregos indiretos. O início das obras está previsto para julho deste ano com início para entrega dos parques em janeiros de 2023.

“Aqui vai ser o maior parque realmente implantado da América Latina, tem projetos maiores, mas ninguém iniciando obra. Hoje o grande projeto da Rio Alto é o projeto de Santa Luzia, onde vamos empenhar todos os nossos esforços”, destacou Edmond Chaker Farhat Júnior, sócio fundador Grupo Rio Alto

Some-se a isso ao anúncio da instalação da primeira fábrica de painéis solares, a Balfar Solar, a maior do segmento de painéis solares da América do Sul, em João Pessoa. O investimento inicial é de cerca de R$ 70 milhões

Segundo representante da empresa, Olavo das Neves, a fábrica da Paraíba será a maior do tipo da América Latina. A expectativa é que sejam produzidos 150 mil painéis solares por ano.

Em Campina Grande, Azevêdo anunciou quarta-feira (09) a construção do novo prédio do Hospital de Clínicas, que será edificado em uma área de 2,3 hectares.

Em um momento onde multinacionais seguem deixando o país, a exemplo da fabricante de câmeras e acessórios de fotografia Canon, a Paraíba nada contra a maré. E de braçadas…