novo decreto do Estado

“Vamos respeitar a diretriz mais restritiva”, diz Procurador de CG

Por Maurílio Júnior

Aécio Melo, Procurador-Geral de Campina Grande. Foto: Ascom

O Procurador-Geral de Campina Grande, Aécio Melo, deu sinais que o Município deve seguir o próximo decreto do Governo do Estado, que tende a impor medidas restritivas com o aumento de casos e de internações por Covid-19.

Melo enfatizou que Campina Grande segue “critérios técnicos e científicos” e que, “a tendência natural é que o município respeite sempre a diretriz mais restritiva, seguindo o entendimento do STF”.

“A gente vai analisar cada cenário e determinação para ver qual melhor caminho, mas sem dúvidas, vamos respeitar aquilo ali que venha proteger vidas”, ressaltou.

Nem sempre foi assim

Em março, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) recorreu à Justiça sobre as medidas mais restritivas, previstas no decreto estadual, para evitar o avanço do coronavírus na Paraíba.

O pedido não foi só negado, como o gestor foi criticado pelo juiz Alex Muniz Barreto, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Campina Grande, ao afirmar que Bruno dava “mau exemplo” e que é “lamentável que os cidadãos que nasceram, viveram e moram efetivamente em Campina Grande assistam ao descumprimento de várias normas sanitárias locais, regionais e federais”.

Zona de risco 

Neste sábado (15), a 25ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba, da Secretaria Estadual de Saúde, mostrou que Campina Grande voltou para a cor laranja, onde as restrições devem ser maior.

O plano é baseado em indicadores como a quantidade percentual de novos casos, letalidade (óbitos), ocupação da rede hospitalar da região e percentual de isolamento social.

Estado analisa avanço da Covid-19

Nesta segunda-feira (17), o governador João Azevêdo (Cidadania) afirmou que o Estado não vai hesitar em tomar medidas contra a transmissão da Covid-19. Os últimos indicadores mostraram evolução da doença em Campina Grande e no Sertão.

“Tomaremos todas as medidas necessárias, havendo necessidade e os números indicarem dessa forma, para que a gente possa restringir, mais uma vez, um pouco a circulação das pessoas e, claro, fazer com que os números voltem a cair”, disse.