opinião

Na crise nacional, Paraíba nada contra maré

Por Maurílio Júnior

João Azevêdo assina protocolo para instalação de indústria do grupo K1 — Foto: Secom

Em 11 de janeiro, na segunda semana do ano, a montadora norte-americana Ford causou forte impacto na economia brasileira ao anunciar o fechamento de suas três fábricas no país, sendo duas no Nordeste.

Pouco antes, no fim de 2020, a fabricante de carros alemã Mercedes-Benz e a empresa multinacional japonesa Sony já haviam tomado a mesma medida.

Trata-se de um quadro agudo de saída de recursos, com impactos de curto prazo como a perda de milhares de empregos, por exemplo.

Em meio a este caos, potencializado pela pandemia da Covid-19, é verdade, a Paraíba nada contra maré.

Nesta segunda (01/02), o governador João Azevêdo assinou o protocolo de intenções para a instalação de uma unidade industrial do grupo K1 na Paraíba. Há 25 anos no mercado moveleiro, é atualmente a maior no segmento na América Latina.

A empresa, que irá funcionar no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa, deve investir cerca de R$ 160 milhões no estado e gerar 500 empregos diretos e 1.000 indiretos.

Se em outrora a notícia já seria fabulosa, em meio a uma pandemia, com efeitos ainda desastrosos, o significado dela ganha outra dimensão. Política e administrativamente falando.