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Adepto ao doce, Bolsonaro vê popularidade azedar

Por Maurílio Júnior

Jair Bolsonaro, durante reunião no Planalto - Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Não se deixem a enganar. A mudança tímida de discurso com relação a importância da vacina contra a covid-19, com direito a mensagem diplomática ao governo da China, não faz de Jair Bolsonaro um novo presidente.

Ele afirmou, nesta terça-feira (26/01/2021), que os imunizantes são importantes para que a “economia não deixe de funcionar”. Seria muito bom se não fosse fingimento.

Com pesquisas de opinião mostrando a queda de sua popularidade, Bolsonaro tem dado um novo cavalo de pau, a exemplo do que já fez ano passado com o auxílio emergencial. E só.

Segundo o Datafolha, a aprovação de Bolsonaro despencou onze pontos, saindo de 37% para 26%, enquanto o Atlas Político revelou que 53,6% defendem o seu impeachment. Bolsonaro agora corre atrás do prejuízo.

Mesmo com o gasto exorbitante do seu governo em leite condensado – R$ 15 milhões somente em 2020 -, a popularidade de Bolsonaro começa a azedar. E ele já percebeu isso.