Pandemia mostrou que “influenciadores” digitais são o atraso analógico em pessoa

Antes mesmo da pandemia da covid-19, passei a acompanhar uma penca dos tais influenciadores digitais, a maioria de João Pessoa.

A curiosidade era entender a relação de vidas incompatíveis com a de seus milhares de seguidores. Confesso que a tentativa de compreensão foi frustrada diante do alto grau de futilidade.

A percepção que tinha sempre ficou guardada – e assim ficaria -, afinal é um trabalho, goste daquele tipo de mensagem ou não.

A pandemia, porém, me fez mudar, e revelou o quão danosos podem ser eles, não importa de que viés.

Eles fizeram de tudo: cobraram a reabertura do comércio no auge da ‘primeira onda’, promoveram aglomerações, foram contaminados e até disseram: “vai quem quer”. Para não ir tão longe, tudo isso aconteceu na Paraíba – provando que Gabrielas Puglieses e Carlinhos Mais estão por toda a parte.

Uns até esnobam o fato de já terem pego a covid para justificarem seus atos irresponsáveis e de péssimas influências em meio à uma pandemia que mata em média mil brasileiros por dia – ignorando o risco de reinfecção e transmissão da doença.

A pandemia mostrou que “influenciadores” digitais são o atraso analógico em pessoa.

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