A exoneração de Luiz Couto do governo do Estado é o que pode ser chamada de pedra cantada.
O apoio do então secretário de Agricultura Familiar a Ricardo Coutinho – à Prefeitura de João Pessoa – não passaria batido pelo governador João Azevêdo, que como toda Paraíba sabe, atravessou um processo de ruptura com o ex-governador em 2019.
É a segunda vez que o petista topa o sacrifício em nome daquele que um dia o chamou de “cabra safado”.
Em 2018, após o PP de Daniella Ribeiro rejeitar compor chapa com o PSB, Luiz Couto foi acionado. Abriu mão de uma reeleição quase certa de deputado federal para disputar o Senado.
Sem mandato, restou a Luiz Couto um cargo no governo de João Azevêdo, o que já não há mais.
Ricardo tirou (quase) tudo do padre. Restaram a batina e o terço.