Em nota, a oposição do Botafogo-PB lamentou os episódios que ocorreram domingo (11), na Maravilha do Contorno, quando estava programada para acontecer a eleição do Conselho Deliberativo do clube.
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A chapa ‘Belo de Verdade’ afirmou que, “pessoas preocupadas com o futuro do nosso clube foram vítimas de preconceito de uma diretoria autoritária e abusiva, que não respeita sequer as normas internas”.
Dos seis requerentes da decisão que suspendeu o pleito no clube, quatro são ligados diretamente ao ex-governador Ricardo Coutinho: a esposa Amanda Rodrigues, a irmã Valéria Coutinho, a sobrinha Carolina Viera e o marido dela, Yuri Simpson.
Amanda e Valéria são rés na Operação Calvário, que desvendou um esquema criminoso acusado de desviar mais de R$ 130 milhões da Saúde paraibana.
Leia abaixo a nota completa:
A chapa Belo de Verdade, oposição à diretoria, lamenta profundamente que sócios contribuintes, pessoas que foram simplesmente exercer seu direito a voto, tenham sido fotografadas ou constrangidas com a exposição de documentos entregues à comissão eleitoral, somente pelo simples fato de exercerem o direito de participar da eleição do Conselho Deliberativo do Botafogo-PB. Na condição restrita de eleitores, tendo em vista que não eram candidatos a cargo de conselheiros, pessoas preocupadas com o futuro do nosso clube foram vítimas de preconceito de uma diretoria autoritária e abusiva, que não respeita sequer as normas internas. Nosso estatuto é claro, o direito de votar é assegurado aos sócios contribuintes, e por esse direito não deveriam ter suas imagens usadas de maneira vil, criminosa até, como munição para uma imprensa ativista criar factoides políticos. O bem em prol do Botafogo Futebol Clube prevalecerá.