Para quem foi pego de surpresa com a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, de mandar a foragida Márcia Queiroz, mulher de Fabrício Queiroz, para prisão domiciliar, vale lembrar de uma decisão ainda mais esdrúxula do próprio STJ. Em dezembro do ano passado, quando foi deflagrada a sétima fase da Operação Calvário, a ex-secretária de Saúde do governo socialista de Ricardo Coutinho, Cláudia Veras, estava foragida quando ganhou do ministro Napoelão Maia o direito de permanecer em liberdade – sem prisão domiciliar. A ‘condenação’, que mais se assemelha a um prêmio para Márcia Queiroz, portanto, não é inédita.