Em nota, a presidente Michelle Ramalho, da Federação Paraibana de Futebol, culpou “organizações e pessoas” pelos sucessivos escândalos no futebol local.
Neste domingo (05), uma reportagem do programa Esporte Espetacular, da TV Globo, mostrou que Gerson Tomaz da Silva Junior, diretor de Registros e Transferências, e Thalyta Costa Gomes, vice-presidente da FPF, receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus.
+ Vídeo | Dirigentes da FPF e jogadores do Botafogo-PB receberam indevidamente auxílio do governo
Ramalho diz que foi surpreendida com a reportagem e que, “não pode ser responsabilizada por atos individuais de seus colaboradores e não compactua com nenhuma irregularidade.”
E acrescenta: “Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com a recuperação da credibilidade do futebol paraibano, que constantemente é atacado por organizações e pessoas que tentam relacionar o nome desta Federação com fatos negativos.”
Desde que assumiu a FPF em 2018, com compromisso de moralizar o futebol paraibano após o escândalo da Operação Cartola, a gestão de Michelle Ramalho tem acumulado polêmicas. A primeira delas envolveu a própria eleição vencida pela atual presidente. Também persistem denúncias de manipulação de resultados, jogos fantasmas e, por último, o recebimento indevido de um auxílio, em tese, para pessoas com dificuldades financeiras na pandemia, por parte de dirigentes da entidade.