Ao que tudo indica, o governador João Azevêdo e o prefeito Luciano Cartaxo jogaram – com razão – a toalha e devem relaxar o isolamento social a partir da próxima semana em meio ao avanço do coronavírus. E há de se entender a decisão ainda a ser anunciada pelos dois gestores. A pressão da política genocida do presidente da República, dos empresários e, especialmente, da população – que em sua maioria nunca aderiu realmente ao isolamento social na capital -, atingiu um nível insustentável. No Distrito Federal, o governador que tinha reaberto a economia mandou fechar novamente no último sábado após explosão de novos casos. Igual a Tomé, João Pessoa também precisa ver para crer.