Um dos apoiadores mais próximos a Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial em 2018, o empresário Paulo Marinho disse à Folha de S. Paulo, que Flávio Bolsonaro foi informado com antecedência por um delegado da Polícia Federal que seria deflagrada a Operação Furna da Onça, que tinha Fabrício Queiroz como um dos alvos, ex-funcionário de seu gabinete.
Segundo Marinho, que é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, policiais federais teriam retardado a operação para que a campanha de Bolsonaro não fosse prejudicada.
Verdade acima de tudo. Fazer a coisa certa acima de todos. 🇧🇷 pic.twitter.com/jOeQGeWGNW
— Paulo Marinho (@PauloMarinhoRio) May 17, 2020
De acordo com a publicação, um delegado simpatizante de Bolsonaro, segundo Marinho, teria ainda sugerido a Flávio que ele tomasse “providências” e orientado o filho 01 do presidente a demitir Queiroz, acusado de operar um esquema de rachadinha, e a filha do ex-assessor, que na época estava lotada no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro.
Marinho ainda contou que essas revelações foram feitas a ele pelo próprio Flávio, depois que a Operação Furna da Onça já havia sido realizada. O filho de Bolsonaro o procurou porque queria uma indicação de um advogado, já que as investigações o implicavam.