Temendo que o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), ceda à pressão de empresários, os Ministérios Públicos no âmbito Estadual, Federal e do Trabalho colocaram nesta segunda-feira (11) que o gestor se abstenha de editar atos normativos menos restritivos do que os estaduais, no que concerne às medidas de distanciamento social.
Os procuradores consideram que apenas os Municípios de Campina Grande e João Pessoa são os referenciados no Estado da Paraíba para receberem pacientes com COVID-19, com a necessidade do suporte de Unidade de Terapia Intensiva, de acordo com o plano de contingenciamento do Estado da Paraíba.
Eles alertam que, a flexibilização da permissão do funcionamento das atividades não essenciais em Campina Grande/PB, nesse momento, implicaria em potencial massificação do contágio e sobrecarga do sistema municipal de
saúde, com real possibilidade de ocorrência de danos irreparáveis e o colapso da rede.