Em um discurso sem rumo, que misturou ataques a Sergio Moro, revelações do filho pegador e podres da sogra, Jair Bolsonaro também revelou que propôs um sorteio para definir quem assumiria a direção da Polícia Federal com a demissão de Maurício Valeixo, indicado pelo então ministro da Justiça.
Bolsonaro alegou que Valeixo teria revelado “cansaço” com o cargo e, por isso, a decisão da demissão.
“Eu falei que o Diário Oficial publicaria a exoneração do senhor Valeixo. E pelo que tudo indicava, era exoneração a pedido. Ele relutou e disse: ‘o nome tem que ser o meu’. Por que tem que ser o seu e não o meu?”.
“Então vamos pegar quem tem condições e fazer um sorteio. Por que tem que ser um dele? Ou um de consenso entre nós dois. E eu o lembrei que a indicação é prerrogativa minha. No dia que tiver que me submeter a qualquer subordinado meu, deixarei de ser presidente da República”, completou.
Uma tragédia!