O caos no país em razão da pandemia do coronavírus não foi capaz de sensibilizar a presidente da Federação Paraibana de Futebol, a sra. Michelle Ramalho.
Na contramão de todas as outras federações do Nordeste, que chegaram a resistir em suspender seus torneios, como a Cearense, Pernambucana e Baiana, mas voltaram atrás de suas decisões, Ramalho, a exemplo do seu ídolo, o presidente Jair Bolsonaro, tem pago para ver.
É um deboche a atletas, comissões técnicas, pessoas de apoio, dirigentes e imprensa que trabalharão nas duas partidas desta quarta-feira (18) entre Botafogo-PB x Sousa e Sport x Nacional de Patos, ainda que com portões fechados, colocando vidas em risco.
O exemplo do técnico Jorge Jesus, do Flamengo, que testou positivo para o coronavírus na segunda-feira (16), dois dias depois de comandar o rubro-negro em partida do Campeonato Carioca com portões fechados, nada serviu.
Na Paraíba, estado que ainda não tem caso confirmado da doença, quase tudo tem parado como medidas de prevenção: escolas, universidades, legislativo e outros serviços. O governador João Azevêdo e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, decretaram estado de emergência. Menos o futebol de Michelle.