A Justiça do Paraguai manteve neste sábado (7) a prisão de Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis, no caso dos documentos falsos. Os ex-jogadores tiveram a prisão preventiva por medida cautelar decretada na sexta-feira (6), sob justificativa de que a dupla poderia deixar o país vizinho e atrapalhar no andamento das investigações.
Entenda o caso
Ronaldinho e Assis foram detidos pela Polícia paraguaia na noite da última quarta-feira (4) na suíte de um hotel. A convite para dois eventos no país vizinho, o ex-jogador do Barcelona e o irmão receberam passaportes e registros civis (equivalente ao RG brasileiro) paraguaios. Nos documentos, o ex-camisa 10 da seleção era identificado como paraguaio naturalizado.
Outros presos
Antes de Ronaldinho e Assis, lmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, acabou preso pela polícia ainda nao início das investigações sob a acusação de fornecer os passaportes. Duas mulheres com suposta relação com o caso também foram detidas pelas autoridades.
Embaixador do turismo brasileiro
Em setembro do ano passado, Ronaldinho foi nomeado embaixador do turismo brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), órgão ligado ao Ministério do Turismo do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Atualizada às 18h – 07/03/2020