Dono de um currículo invejável, o lateral-direito Léo Moura conquistou quase todos os títulos possíveis no futebol brasileiro. Com passagens por grandes clubes do país, o veterano de 41 anos é o novo reforço do Botafogo-PB, aquela que pode ser considerada a maior contratação do futebol paraibano. E não é difícil de entender o porquê.
Léo Moura acerta com o atual campeão paraibano vindo de um semifinalista da Libertadores e recentemente campeão continental. É bem verdade que nunca se firmou entre os titulares do Grêmio nos últimos três anos, mas também é inegável que a nova atração do futebol paraibano traz um impacto positivo. Pelo menos, inicialmente.
Para ter Léo Moura, o Botafogo-PB mais uma vez decide abrir os cofres, como fez em temporadas anteriores quando investiu na experiência do rodado Marcos Aurélio.
A aposta no meia era, digamos, mais segura esportivamente. Por estar próximo do gol e ter uma bola parada perigosa. A sensação de retorno sobre o que foi investido era mais imediata. Diferente, por exemplo, de um lateral-direito renomado, que poderá acrescentar em liderança, marketing, mas dificilmente será o cara que vai furar a defesa adversária ou cobrar aquela falta decisiva no fim da partida. Não é o estilo de Léo.
Até por isso, embora seja a maior contratação do futebol paraibano, Léo Moura não é o maior nome que desembarca no estado. Marcelinho Paraíba, também no auge da sua experiência, aos 41 anos, chegou com mais peso de que, em campo, poderia fazer valer a expectativa. Por uma razão simples: é craque. E confirmou. Aos 42 anos, levou o Treze a um acesso à Série C, em uma fase crítica do clube, sendo decisivo na fase final da Série D com gols e assistências. É o que o torcedor do Botafogo-PB espera de Léo Moura. Só não sabe se o ex-gremista poderá dar.