O deputado Julian Lemos (PSL) reagiu a denúncia do jornal Estado de S. Paulo, que o acusa de apresentar notas fiscais de empresas de fachada para justificar reembolso de R$ 63 mil à Câmara Federal.
>> Auxiliares de Romero espalham nova bomba contra Julian
O paraibano alegou em nota que, “toda a negociação de contratação da gráfica foi realizada pelo meu chefe de gabinete, que recebeu referências de outros parlamentares e funcionários da Câmara dos Deputados”, escreveu.
“E como tudo foi feito em meu gabinete na Câmara, não tive conhecimento sobre o endereço e sede física dessa empresa, cabendo destacar, ainda, que é comum contratar serviços gráficos até mesmo pela internet”, acrescentou.
Intitulada de “O PAPELÃO do Estadão Fake News”, a nota ainda faz questionamentos a matéria:
“Por vários anos uma empresa presta serviços para centenas de deputados de vários partidos, mas o jornal cita apenas o meu nome e de alguns deputados de primeiro mandato do PSL. Como a empresa seria fantasma se centenas de deputados utilizaram os serviços dela?”, diz.
“Infelizmente é triste constatar que a desonestidade marca o trabalho de alguns jornalistas do Estadão”, criticou. “Lembram do caso da gravação da jornalista Constança Rezende, do Estadão? Em conversa gravada, ela revela que a verdadeira motivação por trás da cobertura negativa da mídia era ‘arruinar’ o presidente Bolsonaro. Revela que eles não estão interessados nos fatos, mas simplesmente em usar histórias negativas”, prosseguiu, antes de encerrar:
“A verdade sempre aparece! Parem de prejudicar quem foi eleito democraticamente, pela vontade do povo, para trabalhar e limpar a sujeira da esquerda que arruína o nosso país! Aceitem que perderam nas urnas, e agora perdem a credibilidade e a seriedade com reportagens mentirosas e tendenciosas”.
Abaixo, o vídeo enviado pelo deputado Julian Lemos atribuído a empresa que faz a diagramação e impressão de 35 mil cópias do informativo de divulgação da atividade parlamentar, no mês de março. Segundo o Estadão, no endereço da gráfica, em Planaltina, no Distrito Federal, funciona um Lava Jato.