O governador João Azevêdo disse, nesta sexta-feira (13), que o PSB tentou constrangê-lo ao colocar seu nome na Comissão Provisória do partido na Paraíba e cobrou respeito do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que nesta semana atribuiu a si a eleição do seu ex-auxiliar em 2018.
“Meu nome foi colocado na tentativa de me constranger, para que se eu dissesse que não aceitaria eu sair com a pecha de intransigente. Mas não tenho essa preocupação, até porque a carta que enviei foi anteriormente ao meu nome constar na Comissão, por entender que a retirada do companheiro Edvaldo Rosas não foi feita de forma democrática”.
Azevêdo voltou mais uma vez a criticar o modo que o grupo do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) usou para tirar Edvaldo Rosas da presidência da legenda. Para o governador, por trás da crise interna do PSB, “há outros motivos, que não foram ditos até agora”.
“A saída, dissolução, intervenção, golpe, não interessa o nome que for dado, ele foi feito de forma antidemocrática. Não é compreensível que pelo fato do presidente ter sido nomeado secretário de Estado se criar essa celeuma toda. É claro que há outros motivos por trás disso, que não foram ditos até agora”, disse.
Questionado se sente traído pelo ex-governador, João Azevêdo evitou usar o termo, mas cobrou respeito. “Não uso essas palavras. Entretanto, é importante que cada um respeite a história que tem o outro”.
As declarações foram dadas ao repórter Ernandes Gouveia, da Panorâmica FM de Campina Grande.