A morte do torcedor do Botafogo-PB, Eduardo Feliciano, no último sábado (10), em Ceará-Mirim (RN), voltou a levantar um questionamento recorrente no meio esportivo: o financiamento de torcidas organizadas para viagens e outros fins.
Para o promotor de Justiça, Valberto Lira, “ou essas pessoas são muito ricas, ou tem alguém financiando”.
Presidente da Comissão de Combate a Violência nos Estádios, Lira afirmou que “jovens e adolescentes integram [torcidas organizadas] como forma de empoderamento em suas comunidades e acabam enveredando pelo caminho pior”.
A morte do torcedor se deu quando um grupo de torcedores pulou o muro do estádio Barretão, local da partida entre Globo e Botafogo pela Série C. Testemunhas e a familiares da vítima disseram que Eduardo foi espancado por policiais.