O procurador-geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico, colocou panos quentes no atrito entre Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e o procurador Francisco Sagres, cujo parecer no julgamento de habeas corpus de Roberto Santiago foi pela soltura do empresário. Para Seráphico, o conflito consiste no normal “exercício da independência funcional” – apaziguou com base no parágrafo primeiro do artigo 127 da Constituição Federal: “São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional”. Em nota na última terça-feira (7), o Gaeco tratou a manifestação de Sagres a uma “posição pessoal” e não refletia o pensamento do Gaeco e nem do Ministério Público. Francisco Sagres ameaçou levar o caso aos “órgãos superiores” do Ministério Público.