O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Paraíba, Octávio Paulo Neto, disse ao programa radiofônico Correio Debate (98 FM), que “não há como dissociar” o Governo da Paraíba das investigações da Operação Calvário. “Inclusive uma das pessoas que está presa é um servidor público, da secretaria de Administração”.
Por mais de uma vez o governador João Azevedo (PSB) tentou minimizar o impacto das investigações do Ministério Público sobre o governo ao afirmar que a apuração mira “a relação da Cruz Vermelha com seus fornecedores”.
“Não há como a gente desvencilhar isso. As OS [Organizações Sociais] receberam a incumbência de gerir determinados hospitais e em tese tratam de recursos públicos. As coisas são intricadas e convergentes”, disse Paulo Neto. Ouça abaixo.