Um mês depois da Calvário, governo intervém em hospitais

Por Maurílio Júnior

Os hospitais de Emergência e Trauma de João Pessoa, Metropolitano Dom José Maria Pires e o Geral de Mamanguape sofreram intervenção do Governo do Estado na operacionalização e oferta de ações e serviços em alguns hospitais geridos por organizações sociais.

O decreto, assinado pelo governador João Azevêdo (PSB), aponta como razão para intervenção de 90 dias “a ocorrência de fatos que indicam uma instabilidade institucional dentro das Organizações Sociais gestoras das unidades hospitalares indicadas na ementa do presente decreto, constatada pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Superintendência de Coordenação e Supervisão de Contratos de Gestão, que podem comprometer a continuidade da prestação dos serviços pactuados e a qualidade do atendimento aos usuários, capaz de ensejar risco quanto ao regular cumprimento das obrigações assumidas nos Contratos de Gestão…”

A decisão acontece após pouco mais de um mês da Operação Calvário coordenada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) levar para a cadeia responsáveis pelas organizações sociais que atuam nas instituições de saúde paraibanas. Entre eles o empresário Daniel Gomes da Silva e 11 outras pessoas com ligações com a Cruz Vermelha Brasileira e o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP).