Arthur Alves é o novo comandante da arbitragem do futebol paraibano.
Ele é ex-presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo e desembarcou no estado por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda na intervenção que antecedeu a vitória da advogada Michele Ramalho à frente da Federação Paraibana – tanto a intervenção, quanto a eleição, são alvos de investigação de fraude.
Em dezembro de 2015 foi demitido do antigo cargo que ocupava há dez anos na FPF (Federação Paulista de Futebol) após ter sido acusado de assédio moral e sexual pela árbitra Fifa Regildênia de Holanda Moura.
Em reportagem do site UOL, a época, mais mulheres relataram ter sofrido assédio de Arthur. Na mesma publicação, pesa contra o homem do apito na Paraíba a acusação entre outros crimes o de falsificação.
Dirigentes de outras federações reagiram com incredulidade ao saber que Arthur Alves está atuando na Paraíba. Ontem (4), aliás, comandou os testes físicos dos árbitros para o Campeonato Paraibano 2019.
No ano seguinte a Cartola – operação responsável por desvendar a compra de árbitros e fraudes no certame local – o futebol paraibano mostra que nada aprendeu.
Importação
O polêmico árbitro Marcelo Aparecido de Souza, o da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians em 2018, é a primeira importação de Arthur Alves. Ele fará parte do quadro de árbitros da Federação Paraibana, que perdeu boa parte dos seus apitadores na Operação Cartola.