Duas indigestas decisões. Uma em Bayeux. Outra em Brasília. Uma caiu. Outra ainda persiste. Faltou um pouco de Dias Toffoli ao presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Joás de Brito, no recebimento do recurso do Ministério Público da Paraíba contra o retorno de Berg Lima ao comando da prefeitura de Bayeux.
Diferente do que fez o presidente da Suprema Corte, que fechou as portas dos presídios, abertas pelo colega ministro Marco Aurélio, Joás entendeu que não poderia mudar uma decisão de outro desembargador e assim encaminhou para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) a apreciação do benefício concedido por Marcos Cavalcanti.
Desta forma, Berg Lima, que voltou ontem (19) a condição de prefeito de Bayeux dezessete meses depois de ser flagrado recebendo propina de um fornecedor da prefeitura permanecerá onde hoje está. Brasil!