Oposição na maionese

Por Maurílio Júnior

Onze dirigentes da Cruz Vermelha do Brasil – organização que opera o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa na gestão estadual do PSB – foram presos na última sexta-feira (14) por desvio de R$ 15 milhões de recursos públicos junto a unidades de saúde espalhadas pelo país, segundo o Ministério Público. 

Roberto Calmon, diretor administrativo da Cruz Vermelha do Brasil, foi preso em João Pessoa. 

A prisão dos dirigentes aconteceu no mesmo dia em que o governador Ricardo Coutinho (PSB) sancionou uma lei de autoria da deputada estadual Estela Bezerra (PSB) que reconhece a instituição como de utilidade pública.

Uma coincidência, no mínimo, desconfortável para o governo. 

Para oposição, a oportunidade de um prato cheio. Certo? Errado. 

Três dias depois da operação, as tidas lideranças da oposição seguiram inertes, em fidelidade a soma de garranchos que acumularam ao longo do tempo. 

Um arruma as malas do Senado após ser derrotado nas urnas. O outro curte férias nos Estados Unidos – terra do hambúrguer. 

Literalmente na maionese.