O programa governamental Gol de Placa, que injeta milhões no futebol paraibano, foi alvo de denúncia do árbitro carioca Pablo Alves (CBF) em depoimento à Polícia Civil ainda no início das investigações da Operação Cartola.
Segundo relatou o árbitro no dia 5 de março, antes do esquema ser revelado, dirigentes do futebol paraibano compravam (até então) notas fiscais em redes de supermercados, com o objetivo de usar CPF’s de pessoas que sequer pisavam nos estádios, para fraudar o programa via borderô dos jogos e consequentemente ter direito a verba do governo, que em tese exige estádios cheios em contrapartida ao subsídio.
Não é o que acontece.
A falta de fiscalização e punição, aliás, já foram questionadas há três anos pelo autor do Blog e pelo jornalista Cássio Zirpoli, então do Diário de Pernambuco.
Para 2019, o Governo do Estado ainda premiará os clubes paraibanos com R$ 4,1 milhões. Merecimento?