O corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Jorge Mussi, decidiu na noite desta sexta-feira (19) abrir ação para investigar a compra de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp. Mussi atendeu a um pedido do PT contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL).
No entanto, o ministro negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT, que queriam que houvesse busca e apreensão de imediato, e deixou de analisar o pedido de quebra de sigilo das empresas suspeitas. Mussi mandou notificar Bolsonaro e abrir prazo de cinco dias para que ele se manifeste.
PDT pede ao TSE nulidade de eleição presidencial
O PDT de Ciro Gomes ingressou na tarde desta sexta-feira (19) com pedido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de anulação do primeiro turno da campanha presidencial deste ano.
O partido apresentou uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, sob a suspeita de abuso de poder econômico, veiculação de fake news e recebimento de apoio empresarial.
O procedimento foi distribuído ao ministro Jorge Mussi, corregedor-geral eleitoral, e se baseia em denúncia publicada ela Folha de que empresas compraram pacotes de disparos de mensagens contra o PT no WhatsApp.
No pedido, o partido lembra que doação empresarial a campanha eleitoral, mesmo que por meio de um apoio, é vedada pela legislação eleitoral. E que foi cometido abuso de poder porque Bolsonaro não registrou a atividade em sua prestação de contas.
Ciro ficou em terceiro lugar na disputa eleitoral deste ano, atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e de Fernando Haddad (PT). Na quinta-feira (18), o petista defendeu que o segundo turno deveria ser disputado entre ele e o pedetista.
O WhatsApp enviou notificação extrajudicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market, determinando que parem de fazer envio de mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet.
A empresa também baniu as contas do WhatsApp associadas a essas agências. Elas estão sob investigação e serão notificadas caso sejam comprovadas as irregularidades.
Folha de S. Paulo