Més que un Club (mais que um clube, em português).
É este o slogan do Barcelona ESP, para muitos, o maior clube de futebol do mundo.
Autointitulado “um clube de vanguarda da luta pela democracia”, o Barcelona condenou o apoio do ídolo Ronaldinho Gaúcho ao candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL).
“Nossos valores democráticos não coincidem com as palavras que escutamos sobre este candidato. De todas as formas, respeitamos a liberdade de expressão, inclusive as palavras de Ronaldinho”, diz o Barça.
Eleito duas vezes o melhor jogador do planeta, quando atuou no Camp Nou, Ronaldinho é embaixador do clube e uma das estrelas do Barça Legends, equipe de veteranos que faz amistosos ao redor do mundo. O apoio a Bolsonaro, no entanto, deve custar ao brasileiro a honraria. O clube afirmou que “por enquanto” Ronaldinho segue como embaixador, mas a tendência é que a condição seja revista.
O jornal “Sport” repercutiu o descontentamento do Barcelona com Gaúcho.
“A homofobia, a misoginia e o racismo pregados por Jair Bolsonaro ao longo de mais de 30 anos de carreira política […] são inaceitáveis do ponto de vista azul-grená, já que o Barça é um dos clubes que mais se posicionaram internacionalmente em lado oposto ao de Bolsonaro”, diz o periódico espanhol.
O autor do Blog conversou com o jornalista brasileiro Marcelo Bechler, correspondente do Esporte Interativo na Espanha sobre o assunto (ouça abaixo).
O clube catalão de gênios como Lionel Messi, Johan Cruyff e Andrés Iniesta também teve seu dia para dizer ‘não’.