A reunião da executiva nacional do PSDB, ontem (9), em Brasília, foi quente. Geraldo Alckmin, presidente do partido, chamou João Doria (PSDB), candidato da sigla ao governo de São Paulo, de “traidor” e “falso”.
O embate aconteceu enquanto o tucanato discutia a posição da sigla neste segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). A decisão foi a de liberar os diretórios estaduais.
Durante a campanha de primeiro turno, Doria chegou a pregar o voto “Bolsodoria” em São Paulo, com a estagnação de Alckmin nas pesquisas.
O vice-presidente do partido, o senador Cássio Cunha Lima, não participou do encontro. Em entrevista à Arapuan FM, antes da eleição, o paraibano criticou a campanha do ex-governador de São Paulo por ataques à Jair Bolsonaro e afagou o candidato do PSL.
Cássio não foi o único. O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, abandonou Geraldo Alckmin na véspera da votação e declarou apoio a Bolsonaro.
O que diria Alckmin aos tucanos da Paraíba?