Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quinta-feira (20) confirmou em parte o que trouxe o Ibope vinte e quatro horas antes. Fernando Haddad (PT) segue crescendo desde que assumiu a condição oficial de candidato substituto do ex-presidente Lula – avançou para 16% das intenções de voto, três pontos a mais que na última pesquisa do instituto sexta-feira (14). Ciro Gomes (PDT) permaneceu com os mesmos 13%. Está tecnicamente empatado com o petista no segundo lugar.
Eis a diferença das pesquisas Datafolha e Ibope.
No Ibope, Haddad atingiu 19% das intenções de voto, abrindo vantagem considerável sobre Ciro (11%) e consolidando o cenário de segundo turno entre Bolsonaro x PT. Um cenário catastrófico, aliás, entre o discurso do ódio contra os adoradores a políticos corruptos. Segundo o Datafolha, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) segue na liderança da disputa ao Planalto, agora com 28% das intenções de voto, com oscilação positiva de dois pontos.
Ainda de acordo com o Datafolha, Ciro é o único candidato que livra o país dos dois extremos, com segurança razoável. Num confronto com Bolsonaro, o pedetista ganharia a eleição do candidato do PSL com 45% dos votos, com vantagem de seis pontos. Sobre Haddad, Gomes sobra com 42% contra 31%. Em outras simulações, Bolsonaro, que continua internado no Hospital Albert Einstein depois do atentado de duas semanas atrás, empata com Haddad, Alckmin e Marina.
Geraldo Alckmin (PSDB), dono do maior tempo de propaganda obrigatória na televisão, segue com 9% enquanto Marina Silva (Rede) oscilou para baixo um ponto percentual e tem 7%. Estão fora da disputa pelo segundo turno, mas parte do eleitorado que hoje está com o tucano e com a ex-ministra do Meio Ambiente pode fazer a diferença.
No conjunto do eleitorado, 40% dizem que podem mudar o voto. Entre eles, 15% indicam Ciro como segunda opção, 13% apontam Marina, 12% optam por Haddad e Alckmin e 11% indicam Bolsonaro.
Ibope PB
Pesquisa divulgada pelo Ibope, ontem (19), mostrou que o candidato do PSB, João Azevêdo, aparece na dianteira com 32%, ultrapassando José Maranhão (MDB), que antes tinha 31%, mas agora está com 28%. Eis que o pessebista cresceu 15 pontos percentuais em menos de um mês, mesmo diante do caos na segurança pública, com o ataque de criminosos ao presídio de segurança máxima do Estado. Lucélio Cartaxo (PV) saiu de 18% para 19%.