Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) mostra que é real a possibilidade de uma catástrofe no segundo turno com Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Um representa o partido que tem como líder, um ex-presidente, que apesar de muita força popular, está condenado e preso por corrupção. Um partido desmoralizado nos últimos anos por casos da mesma natureza.
Do outro lado, um candidato que tem como marca o discurso do ódio e vítima recentemente de um atentado por um militante de esquerda. Esquerda que havia sido ameaçada pelo líder das pesquisas com falsas (até então) metralhadas dias antes do fatídico episódio em Juiz de Fora (MG).
Aos números:
Haddad é o candidato com maior crescimento nesta semana. Saiu de 9% para 13%, agora empatado com Ciro Gomes (PDT), com os mesmos 13%.
O ex-prefeito de São Paulo assumiu na última terça-feira (11) a condição oficial de candidato do PT.
Jair Bolsonaro (PSL) segue liderando a corrida presidencial com 26%. Em agosto, antes de ser vítima do atentado a faca em Juiz de Fora (MG), ele tinha 22%.
Marina Silva (Rede) está em queda livre. Saiu de 11% para 8% – em agosto, ela tinha 16% – enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) segue o insosso de sempre. Apareceu com 9%.