Sobe para 15 o número de prefeitos afastados na Paraíba

Por Maurílio Júnior

O afastamento do prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), acusado de envolvimento em uma organização criminosa especializada na fraude de licitações e desvio de dinheiro público na operação “Cidade Luz”, foi o décimo quinto caso de natureza parecida na Paraíba desde 2017 – início das novas gestões municipais.

O levantamento foi feito pelo jornalista Suetoni Souto Maior, do Jornal da Paraíba.

Os casos mais emblemáticos aconteceram na região metropolitana de João Pessoa. O prefeito eleito de Bayeux, Berg Lima (até então do Podemos), foi preso em flagrante em maio do ano passado por suposta tentativa de extorquir um fornecedor da prefeitura. O gestor foi substituído no cargo pelo vice, Luiz Antônio (PSDB), afastado pela Câmara Municipal. Recentemente, o prefeito de Cabedelo Leto Viana (PRP), foi acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e de ter comandado um esquema de fraudes ao erário público na cidade e atualmente está preso.

Por improbidade administrativa, Dr. Verissinho (MDB), de Pombal; Renato Mendes (DEM), de Alhandra, e Beviláqua Matias (PTdoB), de Juazeirinho, também foram alvos de ações judiciais. Ambos, contudo, voltaram ao poder depois de conseguir liminar em instâncias superiores.

A lista de afastamento também inclui condenados em primeira instância por questões eleitorais: os prefeitos de Pocinhos, Cláudio Chaves (PTB); Teixeira, Carlos Gustavo Guimarães (MDB); Santa Helena, Emanuel Messias (PSD); Joaquim Alves Barbosa (PSDB), Curral de Velho; Barra de São Michel, João Batista (PSB); Bananeiras, Douglas Lucena (PSB), Triunfo, José Mangueira (PTB); e Mamanguape, Maria Eunice (PSB). Todos recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral para tentar reformar a decisão.