O ‘não’ de Manoel Jr. na decisão do PSC

Por Maurílio Júnior

O PSC nunca escondeu a prioridade máxima do partido: a eleição de Leonardo Gadelha à Câmara Federal.

Inclinado a postulação de José Maranhão ao governo do Estado, o presidente do partido, Marcondes Gadelha, fez somente um pedido ao senador: cuide da proporcional.

Maranhão não ouviu o conselho.

No auge dos seus 80 anos, José Maranhão acreditou que o espaço para Manoel Júnior disputar o Senado seria o bastante para atrair o clã Gadelha.

Engano.

O PSC ainda arrastou a decisão de seguir com o PV de Lucélio Cartaxo ou Maranhão até a prorrogação do prazo das convenções, mantendo viva a esperança do emedebista.

Dependia de Manoel Júnior entrar na coligação proporcional do seu ex-partido para Federal.

Com Benjamin Maranhão (MDB), Wellington Roberto (PR) e o próprio Leonardo Gadelha, bem na dianteira, Manoel não arriscou.

Disse não.