De passagem por João Pessoa, nesta quarta-feira (25), o ex-presidente da Petrobras e coordenador da campanha do ex-presidente Lula (PT), Sérgio Gabrielli, defendeu a união dos partidos da esquerda para a eleição 2018 desde que, o partido ocupe o protagonismo do campo: “O nome “candidato do PT” tem mais preferência popular, independente de quem seja, do que qualquer outro candidato que se apresente”. Gabrielli também atribuiu a condenação de Lula na Lava Jato a perseguição política, ainda que, para isso, defendesse o algoz do partido e presidente da República, Michel Temer, também alvo da operação.
Questionado pelo autor do Blog, em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rede Arapuan de Rádios, se a insitência de ter Lula, preso e condenado na operação Lava Jato, compromete o sucesso do campo de esquerda no pleito de outubro, atrasando o plano B do PT ou até uma adesão dos partidos a Ciro Gomes (PDT), Sérgio Gabrielli rechaçou. “Quando Lula é tirado da pesquisa o que cresce é o voto nulo e branco, efetivamente o que cresce é o desalento. O povo acha que o Lula vai ser candidato. Portanto, nessa circustância, o PT não pode abrir mão da candidatura de Lula”, disse.
“Por outro, se o PT vai substituir o Lula, por que ele optaria por um candidato que tem na preferência dos eleitores uma percentagem bem menor do que o próprio PT sozinho ou o nome “candidato do PT”? O nome “candidato do PT” tem mais preferência popular, independente de quem seja, do que qualquer outro candidato que se apresente. O candidato do PT ganha de todos”, condicionou.
Sérgio Gabrielli atribuiu a condenação de Lula, dada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, e reforçada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, a perseguição política. Para isso, defendeu por tabela o algoz petista, Michel Temer, e o tucano Aécio Neves, que mantém o mesmo discurso.
“Acho qualquer que seja a vítima. Não estou defendendo os petistas, estou defendendo quem é vítima dessa ação de injustiça. Estou defendendo a justiça. A justiça não pode ter lado, precisa investigar os fatos”, pregou.
Ainda nesta quarta-feira (25), Gabrielli se reúne com o governador Ricardo Coutinho (PSB), em busca do apoio do pessebista ao PT.
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