A dura missão de torcer pelo Brasil

Por Maurílio Júnior

Antes fosse uma eventual carência técnica do time brasileiro como razão para afirmativa do título.

Vai além e pior.

Falta empatia de Neymar e os ‘parças’ para com o povo, e não, não é porque a grande parte dos 23 convocados atuam no exterior e não contam com a simpatia das maiores torcidas do país.

Com exceção de um e outro, os jogadores que representam a seleção brasileira na Copa da Rússia esbanjam antipatia e são mal-educados.

O badalado camisa 10 é o principal deles.

Para bola que joga é frustrante que Neymar seja um personagem tão intragável para o público. Um craque que não sabe ganhar, nem muito menos perder.

Quando está ganhando, Neymar tenta humilhar, mete carretinha, passa o pé por cima da bola, não se porta com dignidade.

Quando está perdendo, é violento, grosseiro, trapaceiro, dramático, ofende colegas, como fez com Thiago Silva contra a Costa Rica, grita com o árbitro para que não o encoste nele….

Atributos detestáveis.

No popular, é um grande mala. No pior sentido da expressão.

Cada qual com suas peculiaridades, o futebol brasileiro já teve outros grandes craques antes do ex-santista. Ronaldo, Romário, Rivaldo, Ronaldinho, Kaká… nenhum com o péssimo dom de jogar a torcida contra a seleção.

E para que não fiquemos só nele, foi pífia a colocação feita por Gabriel Jesus após a vitória – com as calças na mão – sobre a Costa Rica: “Todo mundo critica” e “precisamos de apoio” e o velho ‘todos contra a gente’.

Certamente estaremos novamente torcendo pela seleção brasileira contra a Sérvia, na próxima quarta (27), mas como tem sido duro torcer por ela.

Foto: Folhapress/Thiago Bernardes